Photoshop Mobile para Celulares com Android

Mais uma de Cloud aliada à Cauda Longa.
De uns tempos pra cá alguns programas adotaram a versão portable e, posteriormente, uma versão Online, que promete os mesmo recursos e a mesma qualidade que um programa que roda no seu PC pode oferecer. Como isso acontece? Simples! A partir de um servidor nas nuvens, o programa - neste caso o Photoshop - que o usuário tem acesso a qualquer momento e em qualquer lugar (aliado a um browser, obviamente) é inicializado sem que se tenha qualquer dependência a mais do hardware do usuário, apenas uma configuração básica o suficiente pra ter um browser compatível com o programa a ser utilizado. As vantagens disso podem ser extensas tanto para o usuário como para o distribuidor.
Usuário: A primeira e mais óbvia vantagem vem a ser a da não-necessidade de um up-grade ou da aquisição de uma máquina robusta ou potente o suficiente pra rodar determinada aplicação (questão de hardware); Dando continuidade às vantagens e à lógica, observa-se por consequência uma vantagem econômica, pelo simples fato de dispensar um hardware robusto para que rode fisicamente a aplicação (questão econômica); Em terceiro observa-se a praticidade, a simples ação de abrir o navegador e dispor do Photoshop ou qualquer outro editor de imagem rapidamente e com as ferramentas e plugins mais recentes (questão de praticidade);
outras vantagens podem ser observadas dependendo do foco do leitor.
Fornecedor: elimina o custo de distribuição do produto; pode gerar um novo nicho dentro do seu programa via Cloud, a exemplo de propagandas publicitárias de curso à distância de edições de imagens; outras vantagens vide foco do leitor.
A meu ver, algo que possivelmente vai acontecer é a cobrança de uma taxa ao usuário que utilize do serviço Online, taxa essa considerável e que irá reter um número significante de PAGANTES, exatamente o contrário do que acontece com produtos que necessitam da licença, que vem a ser caro. Mais uma vez entra a questão da Cauda Longa, onde estaríamos observando a existência de dois momentos: antes um programa que exigia licença - cara - individual por parte do usuário com limite de tempo e, do outro lado, uma licença barata e mais acessível, sendo disponibilizada via web.
Mas quem garante que ao aceitar o "Termos de Uso" do serviço a ser confirmado, o usuário concordou também em utilizar o serviço por um tempo "x" e que haveria a possibilidade de uma cobrança futura de taxa? Pois é, tem dessas coisas.

Em resumo, o software como serviço (SAAS - software as a service) é uma tendência que vem aos poucos sendo inserida no cotidiano web e tem tudo pra se tornar um sucesso de uso, assim como de surpreender nos gráficos tipo Cauda Longa. Já dispomos de ótimos softwares com plataforma web, tanto pra celulares como para PCs, e o que garante que o nosso sistema operacional futuro também não seguirá este estilo? Os netebooks darão a prova disso com o Android. Os celulares ou smarts impulsionam essas tendências e nós, geeks e viciados em tecnologia, não temos muito o que fazer senão tornarmo-nos reféns de toda essa movimentação e aproveitar essas vantagens.

Reportagem